Oct 16, 2009

Na primeira luz, no primeiro grito e choro. Onde tudo é desconhecido. Onde não há palavras e gestos são questionados. Onde a inocência perdura. A brancura embainhada do lenço, presente. O pensar é inexistente. O jardim é coberto de cores e o ar é seda. Esta nostalgia...de um bem perdido.

A saudade está perto, e o passado longe. O pensamento presente e a dor acompanha. O desejo de ser inconsciente e estar consciente. As fontes não são mais fidedígnas e a realidade é fria. Tudo é ouvido e escutado. O silêncio. Derrama em nós, a escolha entre o abismo e o vencer. A corrente. Conheço-me e não sou eu. Esta dor que consome. Pensar.

O vento corre em nossa busca. O bombardeamento do céu negro. Onde o ar é vermelho e a côr, ausente. O olhar langue, na farda ensanguentada. Onde o lenço não é mais branco e o corpo é trespassado. Onde a escolha foi feita, para vencer!...para apodrecer.

No comments: